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Sinopsis
A Lisboa de 1755 era uma cidade medieval rodeada por muralhas que impediam o seu natural crescimento. O Portugal de então era um país com um forte império colonial e em forte ascensão económica, especialmente pelos tesouros vindos do Brasil e colónias. Ora, a tão poderoso reino (vejam-se as ofertas ao Papa), não ficava nada bem uma capital mal cheirosa, desordenada, pestilenta e cheia de barracos velhos e fedorentos, ruelas e quelhas apertadíssimas com muita trampa. A minha história está alicerçada no pressuposto de que o rei e o ministro possam ter arquitectado a destruição da cidade, a zona baixa, no sentido de, aí, construir uma nova. Porquê? Porque esse era a melhor localização. Tinha água do aqueduto novinho em folha, uma grande plateia aberta ao estuário e protecção dos ventos frios feita pelas colinas laterais. Imagina o leitor 300 canhões a disparar simultaneamente sobre a cidade? A terra treme? É o terramoto. E se a Lisboa de então fosse bombardeada em simultâneo por vários galeões ancorados no Tejo? Porquê fazer a nova cidade? D. João V, pai de D. José, fez construir o convento de Mafra. Quem o visitou sabe que é a beleza, a imponência e o luxo. Devo dizer que trabalharam cerca de 40000 escravos e cerca de 400 juntas de bois durante 30 anos. Ora, se o pai faz uma obra daquele calibre, maior que essa obra, só uma cidade. E o filho quer fazê-la para ser maior. Vaidade do Rei. O Ministro e o rei, valendo-se da conjuntura que o absolutismo faculta, promovem a destruição. Os escravos que saem das obras findas de D. João V trabalham na edificação da nova cidade. Para garantir que não haverá obra maior, o Conde de Oeiras faz abolir a escravatura em 1769 o que impossibilita os reis futuros de edificar megalomanias. Para garantir uma mentira, calam-se as testemunhas. Enforca-se, esquarteja-se, queima-se e coloca-se a inquisição a controlar o pensamento.